"Nem Sempre o que Pensamos é o que Vivemos... E na Maioria das Vezes o que Vivemos é o que Jamais Pensamos..."
Fulvio Ribeiro

Poeta

Author: Fulvio Ribeiro /




No mar da poesia
Somos rochas submersas
Onde a tristeza abraça a alegria
Unindo almas dispersas...

Almas que ressuscitam sem morrer
Abraçando o amor de forma sutil
Transformando em versos um querer
Iluminando o mundo sombrio...

E o poeta que afundou nesse mar
Não difere realidade e ilusão,
Sonha esse oceano deixar...

Percebe que esse sonho é vão
Morto viverá nesse mar
Submisso ao seu coração...


Por: Fulvio Ribeiro
Imagem: Sevim Yilmaz Art







Solus Christus


O lábaro que beija feliz a minha pele
Traz em si, o doce sonho de um amor real
Ainda que alguns o talhem com o mal
Minh’alma contente falara dele...

Eis a ilusão que me esclarece a lida
O travestir do dano que era certo
Nascente de riacho no deserto
O regressar daquela já esquecida...

É...! O amor venceu novamente
Digo eu, será isto eternamente,
A morte tentando matar a vida...

Nesta batalha indisputada de vencedor certo
Que de mim Tu permaneças perto
Pr’a que não sinta minha alma perdida...




Por: Fulvio ribeiro.
Imagem: Arquivo pessoal

Só...

Author: Fulvio Ribeiro /





Na solidão dessa noite escura
Minha alma insone grita teu nome
A lua escuta e sorri ao longe.
Porem, de mim esconde seu brilho

Onde esta você... ?
Onde lhe perdi?
Será que esta tão escondida em mim,
Que te achar, já não consigo...?

Por que um momento é tudo que queremos,
E tudo que deixamos passar...?
E o que é um momento,
Ele existe em nosso mundo...?

E nosso momento,
Ele cabe nesse mundo...?
Ouvindo isso, a lua me sorri novamente.
Que bom, ao menos ela entendeu...


Por: Fulvio Ribeiro
Imagem: Google

Culpado...

Author: Fulvio Ribeiro /





Culpado, foi o veredicto que recebi do juiz (minha consciência).

Condenado a esse feliz sofrimento,

Com a liberdade de estar preso em ti

Cumprirei minha pena...


Tive como testemunha de defesa a “Paixão”,

Mas o juiz não deu credito as suas palavras,

Por ser ela pouco coerente,

Levando sempre as pessoas por caminhos não desejados...


Testemunhou para acusar-me, minha “lembrança”

Relatando ao juiz, as provas contra mim, nela contida.

E enquanto ela falava, virou-se para mim,

Fazendo questão de lembrar-me do seu sorriso...


Então a “Dor” que advogava minha causa gritou: “Protesto!”.

Porem batendo na mesa o martelo da “Saudade”, o juiz disse: “Negado!”.

(Pois minha “Consciência” tem facilidade em iludir-se com as conversas da minha “lembrança”).


Minha alma” que falaria a meu favor desistiu.

Olhou para o juiz e cabisbaixa retirou-se,

No fundo, tinha medo de também ser condenada.

Ela era minha principal testemunha...


Então essa sentença me foi dada

E cumpro-a nesse presídio sem grades,

Vigiado apenas pelo carcereiro

Chamado “Amor...”.



Por: Fulvio Ribeiro.

Imagem: Google

Parabéns Poesia...!!!

Author: Fulvio Ribeiro /




A Poesia bombeia os versos pelas artérias da vida,

Para que não morra,

O Amor e a beleza no Mundo...



Fulvio Ribeiro

Imaghem: Google


(14 de março dia da Poesia)

Revolta da Alma...

Author: Fulvio Ribeiro /





Minh’alma se rebelou,

Aliou-se ao meu coração

Que á tempos não é meu,

Juntos, querem me entregar ao Amor.


E agora? O que faço com essa alma,

Que dando ouvidos a um coração apaixonado,

Deseja andar pela estrada conhecida, que todos desconhecem.

Escute-me alma, esse coração é tolo.


Disse eu a minh’alma:

- Vem, volte ao meu domínio,

Olhe como esta o coração!

“Vive” destruído, por querer amar...


Ao que ela me disse:

- “NÃO! Te levaremos ao Amor

Ainda que chegue lá destruída igual o coração,

Quando chegar lá, saberei o que é estar ‘Viva’...”



Por: Fulvio Ribeiro

Imagem: Google


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